Em Grandes Vultos de Cruzeiro...
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Este arquivo simboliza a tristeza de sua ausencia. |
Vasco de Castro Lima
Nasceu a 22 de dezembro de 1905, em Lavrinhas, mas mudou-se para a cidade de Cruzeiro, ainda pequeno. Casado com Maria Alves Lopes de Castro Lima, instrumentadora, tem um filho que se chama Juarez. Antônio de Castro Lima e exerce a profissão de advogado.
Concluiu seus estudos primários no Grupo Escolar de Cruzeiro e bacharelou-se em Ciências e Letras, no Ginásio São Joaquim, de Lorena.
Ainda em Cruzeiro, ocupou
o cargo de Secretário da Rede Sul Mineira de Viação, depois Estrada de ferro
Sul de Minas. Em sua longa e frutuosa caminhada com essa Estrada de Ferro,
ocupou vários cargos de assessoria e de chefia.
Autor da volumosa obra “A
ESTRADA DE FERRO SUL DE MINAS”, trabalho histórico-descritivo, que escreveu em
1934., e dos seguintes livros de poesias: “Lágrimas da Alvorada”(1926);
“Cascata de Ilusões”(1938); “Inquietude”(1940); “Vergel do Paraíba” (1962);
“Trovas da Minha Ternura” (1965); “A Estrada do Sonho” (1979) e a única obra no
Brasil, ou até mesmo do mundo, que trata da história secular do soneto: “O Maravilhoso
Mundo do Soneto” (1987).
Pertence a Academia
Brasileira de Letras, do Rio de Janeiro; Academia Brasileira de Jornalismo;
Academia Valenciana de Letras; Academia de Letras do Vale do Paraíba e à Casa
do Poeta, de São Paulo.
Reside atualmente no Rio
de janeiro (Mas, na época em que eu escrevi este texto, tentei falar com ele. E liguei para o hospital onde estava internado, no Rio de Janeiro. A enfermeira que me atendeu, disse que ele estava incomunicável. Eu infelizmente tenho o pressentimento de que ele veio a falecer nos dias que se seguiram. Nunca mais tive noticias).
A Estrada do Sonho
Cada dia em que o sol se abre
risonho,
E desfralda o seu leque de
esplendores,
Eu saio pela Estrada Azul do
Sonho,
Pisando espinhos e plantando
flores.
E vou contente. Nos meus
passos ponho,
A luminosidade dos alvores.
Sigo a estrada, e é sorrindo
que a transponho,
Eu, o mais sonhador dos
sonhadores.
Sim, quero ter, na noite da
velhice,
O mesmo coração da meninice,
Um ninho de alvoradas
luminosas!
Para ser, no jardim dos
desenganos,
Uma alegre roseira de cem
anos, Ardendo em sonhos,
florescendo em rosas
Este é um de seus inúmeros poemas
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