quinta-feira, 28 de julho de 2016

Vasco de Castro Lima


Em Grandes Vultos  de Cruzeiro... 



Este arquivo simboliza a tristeza de sua ausencia.




     Vasco de Castro Lima







Nasceu a 22 de dezembro de 1905, em Lavrinhas, mas mudou-se para a cidade de Cruzeiro, ainda pequeno. Casado com Maria Alves Lopes de Castro Lima, instrumentadora, tem um filho que se chama Juarez. Antônio de Castro Lima e exerce a profissão de advogado.

Concluiu seus estudos primários no Grupo Escolar de Cruzeiro e bacharelou-se em Ciências e Letras, no Ginásio São Joaquim, de Lorena.

Ainda em Cruzeiro, ocupou o cargo de Secretário da Rede Sul Mineira de Viação, depois Estrada de ferro Sul de Minas. Em sua longa e frutuosa caminhada com essa Estrada de Ferro, ocupou vários cargos de assessoria e de chefia.

Autor da volumosa obra “A ESTRADA DE FERRO SUL DE MINAS”, trabalho histórico-descritivo, que escreveu em 1934., e dos seguintes livros de poesias: “Lágrimas da Alvorada”(1926); “Cascata de Ilusões”(1938); “Inquietude”(1940); “Vergel do Paraíba” (1962); “Trovas da Minha Ternura” (1965); “A Estrada do Sonho” (1979) e a única obra no Brasil, ou até mesmo do mundo, que trata da história secular do soneto: “O Maravilhoso Mundo do Soneto” (1987).

Pertence a Academia Brasileira de Letras, do Rio de Janeiro; Academia Brasileira de Jornalismo; Academia Valenciana de Letras; Academia de Letras do Vale do Paraíba e à Casa do Poeta, de São Paulo.

Reside atualmente no Rio de janeiro (Mas, na época em que eu escrevi este texto, tentei falar com ele. E liguei para o hospital onde estava internado, no Rio de Janeiro. A enfermeira que me atendeu, disse que ele estava incomunicável. Eu infelizmente tenho o pressentimento de que ele veio a falecer nos dias que se seguiram. Nunca mais tive noticias).




A Estrada do Sonho
                          
Cada dia em que o sol se abre risonho,
E desfralda o seu leque de esplendores,
Eu saio pela Estrada Azul do Sonho,
Pisando espinhos e plantando flores.

E vou contente. Nos meus passos ponho,
A luminosidade dos alvores.
Sigo a estrada, e é sorrindo que a transponho,
Eu, o mais sonhador dos sonhadores.

Sim, quero ter, na noite da velhice,
O mesmo coração da meninice,
Um ninho de alvoradas luminosas!

Para ser, no jardim dos desenganos,
Uma alegre roseira de cem anos,                    Ardendo em sonhos, florescendo em rosas


Este é um de seus  inúmeros poemas 




Nenhum comentário:

Postar um comentário